O caminho para tornar a coragem uma filosofia de vida!

Muito prazer, me chamo Fabiane Maimone, e a coragem é a filosofia da minha vida!

Eu não sei exatamente o que é verdade sobre como a coragem se desenvolve. E não ter essa definição é o caminho que escolhi para estimular o meu pensamento crítico, tornando o processo de reflexão a minha forma automática para tomada de decisão. Filosofia é amor ao conhecimento, não a certeza dele. Em um mundo onde somos convidados (quase coercitivamente) a ter uma opinião sobre todos os assuntos pronta para ser disparada, nadar contra essa maré, e assumir uma conduta natural como aprendiz, é um grande ato de coragem. E é para isso que estou aqui.   

Sobre escolhas que preciso fazer o tempo todo, quais são as possibilidades que tenho para construir a minha própria decisão? O que estou levando em consideração quando formo as minhas certezas instantâneas? Viktor Frankl diz que “entre estímulo e resposta precisa haver um espaço. É nesse espaço que está nosso poder de escolher nossa resposta. Em nossa resposta está nosso crescimento e liberdade”. Ter a coragem como filosofia de vida é criar o hábito de refletir antes de responder e decidir. É construir segurança. É abrir espaços. É encontrar meu próprio caminho. É aprender a crescer para ser livre, inclusive de mim mesma. É protagonizar. 

Eu gosto de pensar o caminho que venho percorrendo pelo mapa da coragem como uma timeline:

Ignorância -> Despertar -> Processo de reflexão -> Convicção

Ignorância: É uma ausência total de conhecimento ou opinião simplista a respeito de um tema. É quando não consigo explicar o motivo dessa opinião, ou em que bases está fundamentada. A ignorância é como um poço seco, sem recurso para saciar a sede de aprender, porque não há consciência dessa necessidade. Não sabia como desenvolver a minha coragem, porque nunca havia parado para pensar nessa possibilidade. Não há curiosidade por algo que desconhecemos.

Despertar: Mas aí eu despertei, e a curiosidade se fez presente. O despertar aconteceu quando eu “vi” que a coragem podia ser desenvolvida, e se tornou impossível “desver”. O desenvolvimento da coragem ficou claro para mim, e é para todos que despertam e passam a refletir sistematicamente sobre o que os torna mais corajosos. Esse despertar é muito importante e traz consigo a esperança de construir uma vida nova, repleta de sentido e significado, em evolução constante. 

Processo de reflexão: Com os pensamentos despertos, surgem os questionamentos: Nascemos corajosos? Coragem é um dom divino? É uma técnica? Podemos treinar? Onde eu estaria hoje se nunca houvesse faltado coragem? O que o medo significa? O que todos esses pensamentos querem dizer? O processo de reflexão é uma cascata de investigação, análise e simulação de opções, para que eu chegue à minha convicção.

Convicção: É uma certeza da alma. É a elaboração de um pensamento que se tornou uma verdade individual. Ela é minha. Não há o que aprovar ou desaprovar. É uma verdade assimilada, que traz sentido para minha vida. É quando encontro paz numa decisão que tomo ou num posicionamento que adoto. Isso não significa que minha vida fique mais fácil ou mais feliz. Significa que encontrei alinhamento com minha essência e que sou capaz de bancar as consequências dessa convicção. Tudo isso é coragem.  

Eu acredito fortemente em tudo o que escrevi até aqui. A lógica desse pensamento tem guiado o curso da minha vida, e me sinto muito mais inteira, presente e segura com as minhas decisões.  

O objetivo de ter a coragem como filosofia de vida é me tornar um ponto de luz que ilumina a mim e meu entorno. É ser parte de um todo que é honrado, justo, gentil, verdadeiro. É simplesmente ser coragem! 

E se você que leu até aqui, quiser entrar nesse mundo, e se tornar uma pessoa ainda mais corajosa, conte comigo! É exatamente para isso que eu estou aqui!