Minha visão sobre a Coragem.
“Preciso de coragem para tirar uma rã do banheiro”
A minha visão sobre a coragem
Há três anos, tomei uma das decisões mais corajosas da minha vida: deixei para trás uma carreira de sucesso, no auge, para me dedicar inteiramente ao meu propósito. Desde então, estudo profundamente a coragem como uma habilidade que pode – e deve – ser treinada, e me dedico a transformar esse conhecimento em experiências que transbordam impacto real na vida das pessoas. Tirar uma rã do banheiro não é uma delas.
Deixe-me explicar.
Pessoas que aprendem a coragem que ensino são aquelas que se movem com integridade. Elas desenvolvem um tipo de excelência ética que orienta suas ações, escolhas e relações com o mundo. E é nesse movimento que o mundo muda. A coragem que estudo e ensino é uma virtude que não só transforma indivíduos — ela inspira coletivos porque faz de nós pessoas melhores, tanto para nós mesmas, quanto para nosso entorno.
Dito isso, tirar uma rã do banheiro carece de uma coragem à qual não me dedico a estudar, portanto não saberia como orientar alguém com esse tipo de demanda, como me foi solicitado certa vez.
A coragem que ensino e acredito está alinhada ao pensamento da personagem Michael Oher no filme “Um Sonho Possível”:
“Qualquer tolo pode ter coragem. Mas honra? Essa é a verdadeira razão para você fazer ou não fazer alguma coisa. É quem você é, e talvez quem você quer ser. Você deve
pedir coragem e agir com honra e talvez até rezar para que as pessoas que mandam as tenham também”.
Se esse texto conversou com algo aí dentro, talvez o Mapa da Coragem também converse.
Escrevi esse livro como quem oferece uma bússola para quem está repensando caminhos, papéis, decisões e futuros. Não é um manual sobre vencer o medo — é um convite para viver com mais integridade, potência e verdade.